PPS1
Digitização e Desmaterialização
Digitização e Desmaterialização de Protótipos de Tecidos e de Vestuário
Este PPS tem como objetivo a criação de novos produtos, processos ou serviços inovadores e tecnologicamente avançados, impulsionando toda a cadeia de valor da ITV para áreas com competências científicas e tecnológicas no sentido da Digitização e Desmaterialização.
Pretende-se desenvolver soluções aplicadas à desmaterialização têxtil (amostras têxteis, modelação e prototipagem de vestuário técnico) pela via do recurso às tecnologias e ferramentas de informação.
A digitização é o processo de conversão de informação num formato digital, tornando mais fácil o acesso, partilha e armazenamento de dados. Diz respeito aos processos de integração de cadeias de valor de produtos ou serviços em tempo real por meio de plataformas digitais, para além de uso de ferramentas como cloudcomputing, mobility, analytics (big data) e redes sociais.
A Indústria 4.0 envolve a informatização de máquinas e a automação utilizando a robótica, bem como a medição inteligente e a análise de dados para melhorar a eficiência, rentabilidade e segurança. Estas tecnologias de automação serão impulsionadas por sensores avançados, tecnologias de big data e aplicações de máquinas inteligentes que irão adquirir, analisar, gerir e produzir feedback ao utilizador em tempo real.
Neste contexto, incluem-se os desenvolvimentos centrados na aplicação inovadora de tecnologias de informação e comunicação (TICE), de acordo com duas orientações estratégicas principais:
1. desmaterialização de amostras e de fábricas de amostras, através de algoritmo capaz de aprender com o histórico de dados têxteis, e que consiga prever e otimizar variáveis/parâmetros úteis aos processos de decisão no âmbito da produção têxtil;
2. modelação desmaterializada (motion capture) de vestuário de desporto (performance) através de estudos da biomecânica do desportista, relacionando com as propriedades dos têxteis a selecionar para cada zona dos artigos de vestuário a desenvolver (comfort mapping) e para validação dos sensores a incluir nos fatos, bem como para a escolha dos locais onde estes serão integrados.